As rabanadas no forno já começam a ser uma opção de muitas pessoas pois assim não fazem tão mal. Desta vez fiz desta forma e gostei muito. Eu e quem as comeu, pois foi a sobremesa para um jantar de família. 

Deixo-vos a receita para experimentarem e com ela desejo a quem me visita um Bom Natal partilhado com quem vos é mais querido.




Ingredientes:

1 cacete de rabanadas (com 2/3 dias)
1 litro leite meio gordo
Açúcar amarelo (5 colheres de sopa)
1 pau de canela
1 casca limão
2 pacotes (pequenos) de açúcar baunilhado- pode substituir por aroma de baunilha
3 cravinhos

3 ovos batidos
Açúcar e canela em pó a gosto para polvilhar

Preparação:

Ferver o leite com o pau de canela, a casca de limão, e os cravinhos. Depois de ferver adicionar o açúcar e o açúcar baunilhado e mexer para dissolver. Retirar os cravinhos. Deixar em infusão o mais tempo possível (eu deixei de manhã para a noite).

Untar um tabuleiro com margarina e reservar.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Bater os ovos.
Fatiar o cacete em fatias com cerca de 2 cm.
Coar o leite e reaquecer. Molhar as fatias no leite, passar por ovo batido de ambos os lados e colocar no tabuleiro untado.

Levar ao forno cerca de 15/20 minutos (a meio se necessário virar). Não devem assar demais.

Retirar e polvilhar com uma mistura de açúcar e canela em pó:

Se quiser fazer uma calda de açúcar para regar:
1 medida de açúcar (1 chávena)
1 medida de água
1 pau canela
2 colheres sopa vinho do Porto

Levar a ferver tudo até a calda reduzir um pouco. Regar a rabanada só quando for comê-la.
Bom apetite!




Quem diz que é um prato à moda alentejana é a culinária nº 27, bem antiguinha do Chef Silva. Sabe bem um pratinho destes com o frio e chuva que faz lá fora.


Ingredientes:

1 kg. de entrecosto de porco (com costela e sem costela)
150 gr. de bacon
Azeite q.b.
1 cebola picada
2 dentes de alhos
1 ramo de cheiros (usei salsa)
100 ml de vinho branco
5 colheres de polpa de tomate
500 gr. de feijão branco seco
100 gr. de chouriço de carne
100 gr. de morcela
1 farinheira
Sal, pimenta
2 malaguetas secas
Cominhos

Preparação:

De véspera coloque o feijão de molho em água fria.
No próprio dia coza o feijão juntamente com a farinheira e a morcela, mas retire logo que cozidas.
Reserve a água da cozedura do feijão.
Corte o entrecosto e o bacon em pedaços regulares.

Faça um refogado com azeite, a cebola, os alhos e o ramo de cheiros.
Quando começar a querer alourar, junte o entrecosto e o bacon, mexa bem e deixe refogar um pouco. Adicione o vinho, a polpa de tomate, e o chouriço de carne. Mexa, tape para "suar" cerca de 2 minutos em lume brando. Depois acrescente um pouco de água da cozedura do feijão, se necessário.

Quando o entrecosto estiver cozido, junte o feijão (já cozido), acrescentando o caldo que achar necessário. Tempere com sal e pimenta e as malaguetas partidas ao meio, para soltar as sementinhas.

Ferva durante 5 a 10 minutos para apurar bem. Fatie o chouriço e a morcela (reservar algumas fatias desta para colocar por cima), assim como a farinheira e deixe ferver mais 2 minutos. Rectifique os temperos e junte 1 pitada de cominhos. Retirar o ramo de cheiros. Servir de preferência numa caçoila de barro rústica.
Sirva com arroz seco.


Chila (gila), chilinha do meu coração dás-me um bolinho de noz ou não? 
Dou!! 
Palavras para quê??
Bolo super saboroso e húmido. Uma delícia.





Ingredientes:

6 ovos
160 gr. de miolo de noz (para picar)
160 gr. de açúcar 
300 gr. de doce de chila (gila)
80 gr. de farinha trigo com fermento
1 colher sobremesa de fermento em pó
1 colher café de canela em pó
Açúcar em pó para polvilhar


Preparação:
Usei uma forma de 21 cm de diâmetro sem buraco.

Forrar com papel vegetal o fundo da forma, untando-o. Untar as laterais da forma e forrar com tiras de papel vegetal (mais altas que a forma), pois nesta forma cresce além das laterais da forma.

Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Picar as nozes (piquei na 123) até ficar tipo farinha e reservar.
Com a batedeira bater bem os ovos com o açúcar. 
Juntar a noz, a chila e envolver tudo. Por fim juntar a farinha, a canela e o fermento e envolver novamente.


Verter na forma e levar ao forno. Quando estiver a ficar dourado por cima tapar com folha de alumínio e deixar cozer. Demorou cerca de 1 hora.
Nota: no teste do palito tem tendência a sair com brilho, devido à humidade da chila.

Depois de frio polvilhar com açúcar em pó.




Ano passado fiz este doce, pela 1ª vez (aqui) seguindo a regra de não usar faca no preparo da abóbora chila pois ficava estragada, com cheiro a peixe, mau odor, etc... pois na internet tudo o que vi assim o dizia.

Entretanto através de um Sr. pasteleiro tive conhecimento que isso de não usar faca era tudo treta, que o que causava odor eram as partes amarelas junto às pevides e a espinha "dorsal" que sustenta as pevides.

Então este ano como tinha chilas q.b. decidi tirar as dúvidas.
Conclusão? Realmente é treta, podem usar faca à vontade que não estraga a chila.

Tinha 3 chilas para usar.
Primeiro tentei cortar como se corta uma abóbora, e consegui, mas exige algum esforço de mãos. Retirei com a faca as pevides, a espinha, e tudo o que seja amarelado. Com a faca tirei aos bocados a chila agarrada à casca.
Como exige algum esforço, nas outras duas optei por outro método.

Lavei a chila bem lavada por fora, coloquei num saco plástico de asas no qual dei um nó e pimba atirei para o chão para a partir em vários bocados (assim não fiz força a parti-la e não se suja o chão). 

Retirei do saco e limpei as pevides, a espinha e as partes amarelas. A única diferença é que não retirei a casca da chila, pois resolvi cozer com a casca como fiz ano passado. Para mim é menos trabalhoso e depois de cozida a polpa separa-se muito bem da casca, é só raspar com uma colher.
Ou seja cozi 1 chila descascada e outras 2 com a casca.
Depois de cozida foi fazer o doce que explico abaixo (não se assustem com o tamanho da descrição).
Por isso podem usar faca à vontade.

Chila: "Olha eu aqui toda pomposa. Nem sei o que me espera"

Ratolinha: Pois não, tu e as tuas irmãs ihihih




Aqui fica a sequência das fotos:

A limpar as pevides, a espinha e as partes amarelas com a faca:



O que se retira e ainda usei uma tesoura também na limpeza:





Chila já lavada em várias águas, pronta a ir para o tacho:



Chila já no tacho com água e sal para cozer:




Chila já cozida. Pode-se ver a polpa a separar-se da casca:



O miolo depois de raspado da casca:


A calda do açúcar onde falta colocar a chila:



Já a ferver para reduzir:


Doce já no ponto pronto para colocar nos frascos:


Colocada nos frascos previamente esterilizados:




Doce de chila pronto a ser utilizado ( a sua cor deve-se ao facto de ter usado também canela em pó):




Ingredientes:
Usei:
3 abóboras chila (peso da chila escorrida tinha 1500 gr.)
Sal
Açúcar: igual ao peso da chila escorrida (cortei um pouco e usei 1200 gr.)
Água: Por cada kilo de chila usar 250 ml (usei 375 ml para 1,5 kg de chila)
2 Pau de canela
2 Cascas de limão
Canela em pó (opcional, é uma questão de gosto)

Preparação:


1- Lavar as chilas por fora

2- Colocar num saco plástico e fechá-lo

3- Atirar para o chão até rachá-la em vários pedaços

4- Proceder a limpeza do interior, retirando as pevides, a espinha que as sustenta e todas as partes amareladas com a ajuda de uma faca

5- Lavar os pedaços de chila em várias águas até deixar de largar espuma

6- Levar a cozer num tacho com água e sal até a polpa se começar a soltar da casca. Coar

7- Com a ajuda de uma colher ou espátula raspar a polpa da chila agarrada à casca

8- Deixar escorrer bem a água e separar com as mãos os fios da chila que estejam ainda agrupados

9- Depois de escorrida, pesar para calcular o peso do açúcar 

10- Num tacho colocar a água, o açúcar, os paus de canela e a casca de limão e a chila. Levar ao lume para ferver

11- Deixar ferver em lume brando para reduzir a calda (demorou cerca de 30 minutos). Desta vez coloquei também canela em pó, daí ter ficado com a cor acastanhada, mas é uma questão de gosto

12- Com a calda reduzida em ponto de doce (+/- 105ºC) é só colocar em frascos esterilizados (enquanto faço o doce coloco os frascos submersos em água e tampas num tacho a ferver cerca de 5/10 minutos),  quando o doce está pronto retiro-os, escorro o excesso de água e coloco-os em cima de papel absorvente e depois encho-os

13- Depois dos frascos cheios, tapo-os e viro-os ao contrário durante 24 horas para criar vácuo, findo esse tempo guardo em local seco e fresco. E temos docinho para o ano todo. Depois de aberto conservar no frigorífico. 





Era uma vez... umas sementinhas pretas, feiosas até. Foram para a terra a ver o que dali ia sair e de uns brotos tímidos, saíram umas belezuras. Abóboras chila (gila). 

Em brincadeira registei as várias fases da semente à abóbora colhida. Só porque sim! 
De abóbora a doce.
Amanhã o passo a passo do doce e usei faca. Só posso dizer que ficou uma delícia.😍







Atrevida a trepar:






Mais um ano... e mais uma celebração do WBD.
A convite da Zorra do blog Kochtopf que promove o World Bread Day neste dia 16 de Outubro, também eu resolvi contribuir para a celebração deste dia com este pão doce delicioso.

O lema da celebração deste dia é que o pão genuíno só precisa de fermento, farinha, água e sal. Não são necessários condimentos artificiais.. O Dia Mundial do Pão é uma oportunidade para mostrar ao mundo como é fácil fazer pão a partir do zero!






Ingredientes:

Para a massa:
1 kg. de farinha trigo sem fermento
300 a 350 ml de água
180 gr. de açúcar
150 gr. de margarina
1 pacote 11 gr. fermento Fermipan
3 ovos
15 gr. de sal
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de sopa erva doce em pó
Raspa de 1 laranja grande

Para recheio:
Doce de chila
1 ovo batido para pincelar
Compota de abóbora ou outra para pincelar e dar brilho
Açúcar amarelo para polvilhar

Preparação:

Juntar todos os ingredientes menos o fermento em pó e a água toda (ir colocando aos poucos) e amassar com os ganchos da batedeira durante 15 minutos (aos 10 minutos colocar o fermento) e amassar os restantes 5 minutos.

Deixar levedar até dobrar de tamanho cobrindo a taça com película aderente.

Partir a massa em 3 partes e fazer 3 rolos para entrelaçar.

Como a trança era muito comprida cortei em 2.

Colocar doce de chila onde entrelaça a trança. Deixar levedar novamente.

Colocar açúcar amarelo e pincelar com ovo batido.

Levar a cozer em forno pré-aquecido a 180ºC.

Depois de cozida retirar e pincelar com compota de abóbora.


Como tinha dito neste post aqui, tenho-me entretido com jardinices... resolvi mostrar o resultado de uma delas. Foram uns bolbos que trouxe da loja "A Sementeira", pois achei imensa piada às flores que tinha na foto no cartaz na loja.

Então coloquei na terra, dei-lhes amor e carinho 😍 😃 e está aqui o resultado. Têm o nome de Liatris, mas também são conhecidas por estrelas ardentes. Estas fotos foram as primeiras a florir. Pena as fotos terem sido tiradas num dia cinzento. 




Flor Liatris lilás:


Flor Liatris branca:



Em crescimento:



 Bolbos de Liatris brancas e lilás:




Welcome Setembro! O tempo voa...
Desde que descobri esta receita não quero outra. Retirei a receita do La Dolce Rita. Simples, rápida de se fazer e deliciosa.Já a fiz mais do que uma vez. A última vez acompanhei com uma bola de gelado de chocolate e compota de abóbora. Uma maravilha.

Ficam muito fofos e podem ser feitos e congelados. Depois é só retirar do congelador e levar ao forno.



Ingredientes:



Rende 4 waffles


150 gr de farinha trigo sem fermento

1 colher de sopa de açúcar (usei açúcar baunilhado)
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal
1 ovo
250 ml de leite
1 colher de sopa de óleo

Acompanhamento:
Compota de abóbora e 1 bola de gelado
Açúcar em pó

Canela em pó


Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Misturar a farinha, o açúcar, o fermento e o sal. À parte, bater o ovo com o leite e o óleo com uma vara de arames.
Juntar à mistura de farinha, mexendo até massa ficar lisa e sem grumos.

Nota: Passar a forma de silicone por água fria antes de colocar a massa para cozer. Demora cerca 15/20 minutos (fazer o teste do palito).



Depois de cozido pode desenformar e levar novamente ao forno do lado mais clarinho para dourar um pouco, mas é opcional. Eu faço-o por a forma ser de silicone. Quem usar as máquinas de waffles não precisa.

Servir com compota a gosto, polvilhar com açúcar em pó e canela em pó.
Acompanhar com 1 bola de gelado a gosto.




Não sou pessoa de estar muito parada. Gosto de estar com a mente ocupada com isto ou aquilo. Se isso não acontecer das duas uma, ou estou cansada psicologicamente ou fisicamente... Neste momento estou cansada nos dois sentidos, mas existe uma razão...

Como já anteriormente disse tudo que seja trabalhos manuais relaxa-me, simples...

Há uns tempos atrás e numa de fazer algo diferente, resolvi experimentar fazer um suporte de vasos em macramé. Comecei por um de 3 hastes e depois fiz um de 4 hastes, ou melhor, já fiz mais do que um... Este que vos mostro aqui foi para uma pessoa especial, foi para a minha querida mãe. Aqui está o resultado. Acho que ficou lindo, mas eu sou suspeita para o afirmar.
É uma coisa diferente e que não ocupa espaço no chão :)
Gostam?





Biscoitinhos caseiros. Cada vez sou mais fã. Mas admito que faço menos vezes do que gostaria. 
Deixo aqui estes que ficam muito bons, mesmo muito saborosos, e muito fáceis de fazer.



Ingredientes:

100 gr. de açúcar
125 gr. de margarina (à temperatura ambiente)
1 ovo
1 pitada de sal
220 gr. de farinha de trigo sem fermento
50 gr. de cacau em pó


Preparação:

Misturar a farinha, o açúcar, o cacau e a margarina partida aos bocadinhos. Misturar com os dedos. Juntar o ovo e mexendo com a mão até ligar tudo.

Envolver a massa em película transparente e levar ao frigorífico cerca de 1 hora.

Fazer bolinhas e colocar num tabuleiro. Calcar um pouco as bolinhas com um garfo, e levar ao forno a 180ºC pré-aquecido até cozerem.


Mais um ano de blogue!! 

9 anos completados ontem dia 1 de maio com o meu 1º post publicado.
Obrigada aos que permanecem ainda desse lado.
Deixo aqui um pequenino vídeo do que se fez.











O que dizer desta tarte? Que é simplesmente deliciosa! Mais nada...








Ingredientes:
1 base de massa areada (usei marca Pingo Doce)
3 ovos
1 limão grande (raspa e sumo)
1 lata de leite condensado 397 gr
70 gr. de açúcar

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Separar as gemas das claras.
Com a batedeira bater o leite condensado com as gemas. Juntar o sumo e a raspa de limão e bater mais um pouco.

Forrar a tarteira de fundo amovível com a massa areada.
Verter o preparado em cima da massa areada e levar ao forno até cozer (demorou cerca de 35 minutos).

Retirar do forno e deixar arrefecer.
Depois de fria, voltar a pré-aquecer o forno a 200ºC.

Bater as claras em castelo e juntar o açúcar aos poucos.

Colocar o merengue na tarte e levar ao forno cerca de 5/6 minutos, até ficar douradinho em cima.
Retirar, deixar arrefecer.
Servir.