Ano passado fiz este doce, pela 1ª vez (aqui) seguindo a regra de não usar faca no preparo da abóbora chila pois ficava estragada, com cheiro a peixe, mau odor, etc... pois na internet tudo o que vi assim o dizia.

Entretanto através de um Sr. pasteleiro tive conhecimento que isso de não usar faca era tudo treta, que o que causava odor eram as partes amarelas junto às pevides e a espinha "dorsal" que sustenta as pevides.

Então este ano como tinha chilas q.b. decidi tirar as dúvidas.
Conclusão? Realmente é treta, podem usar faca à vontade que não estraga a chila.

Tinha 3 chilas para usar.
Primeiro tentei cortar como se corta uma abóbora, e consegui, mas exige algum esforço de mãos. Retirei com a faca as pevides, a espinha, e tudo o que seja amarelado. Com a faca tirei aos bocados a chila agarrada à casca.
Como exige algum esforço, nas outras duas optei por outro método.

Lavei a chila bem lavada por fora, coloquei num saco plástico de asas no qual dei um nó e pimba atirei para o chão para a partir em vários bocados (assim não fiz força a parti-la e não se suja o chão). 

Retirei do saco e limpei as pevides, a espinha e as partes amarelas. A única diferença é que não retirei a casca da chila, pois resolvi cozer com a casca como fiz ano passado. Para mim é menos trabalhoso e depois de cozida a polpa separa-se muito bem da casca, é só raspar com uma colher.
Ou seja cozi 1 chila descascada e outras 2 com a casca.
Depois de cozida foi fazer o doce que explico abaixo (não se assustem com o tamanho da descrição).
Por isso podem usar faca à vontade.

Chila: "Olha eu aqui toda pomposa. Nem sei o que me espera"

Ratolinha: Pois não, tu e as tuas irmãs ihihih




Aqui fica a sequência das fotos:

A limpar as pevides, a espinha e as partes amarelas com a faca:



O que se retira e ainda usei uma tesoura também na limpeza:





Chila já lavada em várias águas, pronta a ir para o tacho:



Chila já no tacho com água e sal para cozer:




Chila já cozida. Pode-se ver a polpa a separar-se da casca:



O miolo depois de raspado da casca:


A calda do açúcar onde falta colocar a chila:



Já a ferver para reduzir:


Doce já no ponto pronto para colocar nos frascos:


Colocada nos frascos previamente esterilizados:




Doce de chila pronto a ser utilizado ( a sua cor deve-se ao facto de ter usado também canela em pó):




Ingredientes:
Usei:
3 abóboras chila (peso da chila escorrida tinha 1500 gr.)
Sal
Açúcar: igual ao peso da chila escorrida (cortei um pouco e usei 1200 gr.)
Água: Por cada kilo de chila usar 250 ml (usei 375 ml para 1,5 kg de chila)
2 Pau de canela
2 Cascas de limão
Canela em pó (opcional, é uma questão de gosto)

Preparação:


1- Lavar as chilas por fora

2- Colocar num saco plástico e fechá-lo

3- Atirar para o chão até rachá-la em vários pedaços

4- Proceder a limpeza do interior, retirando as pevides, a espinha que as sustenta e todas as partes amareladas com a ajuda de uma faca

5- Lavar os pedaços de chila em várias águas até deixar de largar espuma

6- Levar a cozer num tacho com água e sal até a polpa se começar a soltar da casca. Coar

7- Com a ajuda de uma colher ou espátula raspar a polpa da chila agarrada à casca

8- Deixar escorrer bem a água e separar com as mãos os fios da chila que estejam ainda agrupados

9- Depois de escorrida, pesar para calcular o peso do açúcar 

10- Num tacho colocar a água, o açúcar, os paus de canela e a casca de limão e a chila. Levar ao lume para ferver

11- Deixar ferver em lume brando para reduzir a calda (demorou cerca de 30 minutos). Desta vez coloquei também canela em pó, daí ter ficado com a cor acastanhada, mas é uma questão de gosto

12- Com a calda reduzida em ponto de doce (+/- 105ºC) é só colocar em frascos esterilizados (enquanto faço o doce coloco os frascos submersos em água e tampas num tacho a ferver cerca de 5/10 minutos),  quando o doce está pronto retiro-os, escorro o excesso de água e coloco-os em cima de papel absorvente e depois encho-os

13- Depois dos frascos cheios, tapo-os e viro-os ao contrário durante 24 horas para criar vácuo, findo esse tempo guardo em local seco e fresco. E temos docinho para o ano todo. Depois de aberto conservar no frigorífico. 





Era uma vez... umas sementinhas pretas, feiosas até. Foram para a terra a ver o que dali ia sair e de uns brotos tímidos, saíram umas belezuras. Abóboras chila (gila). 

Em brincadeira registei as várias fases da semente à abóbora colhida. Só porque sim! 
De abóbora a doce.
Amanhã o passo a passo do doce e usei faca. Só posso dizer que ficou uma delícia.😍







Atrevida a trepar:






Mais um ano... e mais uma celebração do WBD.
A convite da Zorra do blog Kochtopf que promove o World Bread Day neste dia 16 de Outubro, também eu resolvi contribuir para a celebração deste dia com este pão doce delicioso.

O lema da celebração deste dia é que o pão genuíno só precisa de fermento, farinha, água e sal. Não são necessários condimentos artificiais.. O Dia Mundial do Pão é uma oportunidade para mostrar ao mundo como é fácil fazer pão a partir do zero!






Ingredientes:

Para a massa:
1 kg. de farinha trigo sem fermento
300 a 350 ml de água
180 gr. de açúcar
150 gr. de margarina
1 pacote 11 gr. fermento Fermipan
3 ovos
15 gr. de sal
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de sopa erva doce em pó
Raspa de 1 laranja grande

Para recheio:
Doce de chila
1 ovo batido para pincelar
Compota de abóbora ou outra para pincelar e dar brilho
Açúcar amarelo para polvilhar

Preparação:

Juntar todos os ingredientes menos o fermento em pó e a água toda (ir colocando aos poucos) e amassar com os ganchos da batedeira durante 15 minutos (aos 10 minutos colocar o fermento) e amassar os restantes 5 minutos.

Deixar levedar até dobrar de tamanho cobrindo a taça com película aderente.

Partir a massa em 3 partes e fazer 3 rolos para entrelaçar.

Como a trança era muito comprida cortei em 2.

Colocar doce de chila onde entrelaça a trança. Deixar levedar novamente.

Colocar açúcar amarelo e pincelar com ovo batido.

Levar a cozer em forno pré-aquecido a 180ºC.

Depois de cozida retirar e pincelar com compota de abóbora.


Como tinha dito neste post aqui, tenho-me entretido com jardinices... resolvi mostrar o resultado de uma delas. Foram uns bolbos que trouxe da loja "A Sementeira", pois achei imensa piada às flores que tinha na foto no cartaz na loja.

Então coloquei na terra, dei-lhes amor e carinho 😍 😃 e está aqui o resultado. Têm o nome de Liatris, mas também são conhecidas por estrelas ardentes. Estas fotos foram as primeiras a florir. Pena as fotos terem sido tiradas num dia cinzento. 




Flor Liatris lilás:


Flor Liatris branca:



Em crescimento:



 Bolbos de Liatris brancas e lilás: