Aqui fica o meu bolinho de aniversário para quem quiser se inspirar.
Uma vez mais agradeço todas as vossas palavras e os votos de um Feliz Aniversário  *_*

E acreditem ou não, este ano, particularmente, (não tenho "festejado" em anos anteriores), foi um dia muito especial...

Mas houve uma parte do dia, que foi para mim (e não só para mim...) diria, momentos de pura felicidade, alegria, pois estive com as pessoas mais importantes na minha vida, aquelas que me dão alento para o dia-a-dia :)

Agradeço a uma pessoa em especial, por me ter proporcionado tal momento.

Quanto ao bolinho foi aprovadíssimo por quem o provou.












Recheio interior:

Ingredientes:

5 ovos
4 colheres sopa de chocolate em pó pantagruel
200 ml água
300 gr de farinha de trigo com fermento
100 ml óleo
350 gr açúcar
1 colher chá fermento em pó

Para o recheio:
100 gr. de chantilly em pó
400 ml leite
Morangos

Preparação do Bolo:

Misture o chocolate em pó com a água e leve ao lume a ferver, assim que ferver retire.
Bata com a batedeira as gemas com o açúcar, junte o óleo e bata mais um pouco.

Acrescente o chocolate quente e misture bem.
Adicione a farinha e fermento pouco a pouco e mexa.
Bata as claras em castelo e junte ao preparado anterior, envolvendo-as, sem bater (com uma colher pau ou rapa-tachos).

Coloque a massa numa forma redonda sem buraco (usei uma de 23cm de diâmetro) previamente untada com margarina e polvilhada com farinha.

Leve a cozer em forno pré-aquecido a 180.ºC cerca de +/-60 minutos, depende do tamanho da forma (se for maior que 23cm, vai demorar menos tempo a cozer, e o bolo ficará mais baixo). Verifique com um palito se está cozido. Depois do bolo cozido, deixe arrefecer um pouco e desenforme.

Quando o bolo estiver frio prepare o chantilly, juntando ao pó o leite e bata com a batedeira durante cerca de 3 minutos.
Lave os morangos e enxugue-os com papel absorvente. Fatie-os a gosto para decorar o bolo e para colocar no recheio também.

Parta o bolo em duas metades, barre a parte de baixo do bolo com chantilly, espalhe morangos por cima.
Depois é só barrar o bolo com o chantilly, e decorar a gosto com os morangos. Levar ao frigorífico, pelo menos 2 horas.


Imagens da net

Parabéns à Ratolinha
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida

Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para a menina Ratolinha
Uma salva de palmas!

Tenha tudo de bom
Do que a vida contém
Tenha muita saúde
E amigos também.

Por esta não esperava eu!!!
Não é que os amiguinhos da Ratolinha vieram cantar-lhe os parabéns pelo seu 39.º aniversário, ahahahah... numa bela sinfonia de instrumentos... e ainda tive direito a bolinho, nham, nham...
Que lindos que são!
Pois é... mais um ano em cima... e os quarenta cada vez mais próximos...
Obrigada, amiguinhos fofos!


Olá minhas amigas blogueiras e não blogueiras, às quais agradeço desde já, as palavras sempre tão carinhosas que me deixaram ficar no post anterior. Um Grande Obrigada *_*

Hoje, como o dia acordou chuvoso, cinzento, diria até que choco, como sugestão para "colorir" o dia trago um polvinho, que na minha mesa é sempre bem-vindo. Seja cozido, assado, ou confeccionado de outra forma qualquer, pois adoro polvo. É uma receita muito simples de se fazer, mas muito saborosa.


Ingredientes:

1 polvo grande (usei 2 pequenos frescos)
Batatas
2 ovos
1 Cebola
100 ml (1 dl) azeite
50 ml (0,5 dl) vinagre
2 dentes de alho
Salsa picada fininha
Sal, pimenta, 1 folha loureiro

Preparação:

Limpar e lavar o polvo.
Cozer o polvo em água temperada com sal e uma folha de loureiro.
Cozer as batatas às rodelas e os ovos também em água temperada com sal.

Preparar o molho:

Picar a cebola, o alho, juntar o azeite e o vinagre, temperar com sal e pimenta.
Descascar os ovos e partir ao meio.

Colocar tudo numa travessa e regar o polvo antes de servir com o molho.



Hoje é comemorado o Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide. Após quase 3 anos de ter criado o blog, nunca falei neste assunto, mas acho que chegou a hora.

No fundo, vou dar a conhecer um pouco, ou diria bastante até, da Ratolinha.

A artrite reumatóide é uma doença auto-imune, crónica, que não tem cura, mas tem tratamento.


Do imenso número de pessoas que padecem desta doença, eu sou uma delas. Não faço parte das estatísticas, pois sou seguida a nível particular e não pelo Serviço Nacional de Saúde. Como eu, deve haver muita gente.


Foi-me diagnosticada em 2000, tinha eu 27 anos.
Desde aí, que faço tratamento diário para “atrasar” a evolução da doença, sendo ela uma doença degenerativa.


Faço uma vida normal actualmente. No início da doença, foi bem mais complicado, pois foi altura de crise, com muitas dores e limitações de movimentos, mas esta parte não vale a pena falar, pois é uma parte de más recordações e estas são para se esquecerem.
Só sei que a cortisona que tomei durante anos foi uma grande ajuda para aliviar a dor e desinflamar as articulações, mas, como tudo, tem os seus efeitos secundários…


Claro que não vou dizer que não tenho certas limitações físicas, como é óbvio.
Uma das coisas que tenho vindo a perder é a força nas mãos e alguma mobilidade de movimentos. Explico melhor. Tenho força, mas não tenho, como as outras pessoas, por exemplo, para abrir um frasco de rosca. Muitas das vezes não o consigo fazer... tento, mas a tampa não dá de si.


O meu dispára-biscoitos, que só foi usado 2 vezes... e porquê? Porque é preciso um pouco de força (resistência) para disparar os biscoitos e eu disparo meia dúzia, mas depois as forças começam a falhar e depois vem o mal-estar nas mãos, provocado por ter forçado as mesmas, assim como outro tipo de tarefas…


As mudanças abruptas de clima, digamos que não são muito bem vindas para quem tem este tipo de problemas. Mas não me posso queixar muito até à data, pois existem pessoas em situações bem piores.


Consequência, ou não, da medicação, da cortisona principalmente, em 2004 foi-me diagnosticado um carcinoma (tumor maligno) na tiróide. Fui submetida a uma cirurgia, na qual me foi removida toda a tiróide, tomando desde então a hormona de substituição. Fiz também um tratamento com iodo radioactivo, no IPO do Porto, para me livrar de uns restinhos de células de tiróide, que não se conseguiram retirar totalmente na cirurgia.
Até à data, sob vigilância anual, posso dizer que está tudo bem…


Mas uma coisa é certa, nunca mais fui a mesma pessoa a nível energético e a nível de sistema nervoso.
Feitas as contas (que me dei ao trabalho de fazer), por mês tomo cerca de 257 comprimidos para tudo isto e para dormir também, pois este cérebro já não consegue dormir de forma natural…. Chiça, não é assim tão pouco quanto isso. Sim, eu sei que há quem tome muitos mais…


E, como podem ver por detrás do avatar da Ratolinha, toda sorridente com o moranguito… estou Eu, uma Mulher com defeitos e virtudes, mas que, apesar de tudo, adora cozinhar e partilhar. Enquanto o faço, esqueço-me de tudo o resto, é como uma terapia.

Que gosta de bordar ponto de cruz, mas, até nisto, tem de ser pouco de cada vez. Mas que gosta principalmente de ter saúde, para poder usufruir de certas e pequenas coisas que me dão prazer. Assim como os momentos bem passados, ainda que pequenos, com aqueles que são muito importantes na minha vida.

Vou deixar aqui um beijo especial, com muito carinho, à minha Amiga virtual Paty, do blog Os cozinhados da Patrícia. Tu sabes melhor que ninguém do que falo, não é, Amiga? És uma pessoa que muito admiro! *_*


Tenho pena que este dia e outros sejam, practicamente, passados em vão pelas televisões, no aspecto em que poderiam dar mais programas de ajuda, motivação, mas, principalmente, informação, pois existe aí muita gente a sofrer… mas não, não acontece nada disso. Se noticiam que hoje é o dia nacional da artrite, é quase uma notícia relâmpago, não desenvolvem… tenho pena.


No entanto, se for algum jogador muito importante que tenha uma “unha encravada”, certamente seria notícia em todos os telejornais, como é sabido.


Pronto, já ficaram a saber muito sobre a minha pessoa e que tudo o que é colocado no blog é  feito com muito carinho e dedicação!
E esta sou eu, para quem não conhece ainda. A foto já tem 1 ano, mas como não gosto muito de tirar fotos à minha pessoa, não tenho nenhuma mais recente. Mas estou igual, mais velha só, eheheh...

Com este post, não quis deixar passar em claro este dia, resolvi assinalá-lo com a minha "história". E não pensem que foi fácil escrever tudo o que aqui escrevi, porque não foi. Quem me conhece, sabe que não sou pessoa de me "abrir", ou melhor, de me expor muito...
Termino com um beijo para todos os que me acompanham neste recanto.




Resolvi experimentar este pão-de-ló de Alfeizerão, pois tinha imensa curiosidade.
Fi-lo sábado no início da tarde, no domingo já pouco havia. Mas tem uma razão, ele fica um pão-de-ló pequeno e baixinho. É muito parecido com o pão-de-ló de Ovar, que já aqui tenho também no blog.
Aproveitem e experimentem para o próximo fim de semana.
A receita foi retirada do site gastronomias.


Acabadinho de sair do forno:


Ingredientes:
6 gemas
2 ovos inteiros
100 gr. açúcar
50 gr. farinha trigo com fermento

Preparação:
Comece por pré-aquecer o forno a 225ºC.
Batem-se os 2 ovos inteiros com o açúcar, e quando a mistura estiver esbranquiçada, junta-se as 6 gemas previamente desfeitas com 1 garfo.
Bate-se tudo com a batedeira durante 10 minutos.

Por fim, envolve-se a farinha com uma colher pau(ou rapa-tachos) com movimentos circulares de baixo para cima.
Forra-se uma forma sem buraco com papel vegetal untado com margarina, e coloca-se o preparado.

Tapa-se com papel vegetal a forma, e leva-se ao forno.
Ao fim de 10 minutos retirar o papel vegetal que tapa a forma, e deixar mais 4/5 minutos, até alourar por cima.
Retirar do forno, deixar esfriar dentro da forma, depois desenformar, pegando no papel vegetal.


Mas que bela feijoada!!! Havia imenso tempo que não comia...
Apesar deste calor não puxar muito para este tipo de comidas...
Aqui no norte, feijoada só leva carnes de porco, não sei se noutras regiões também é assim... e há quem lhe chame feijoada à Portuguesa.
Então fiz, e estava uma delícia. Mas o resultado final depende muito da qualidade das carnes e enchidos que lá se coloca.
Ingredientes:
1 pernil de porco fumado
1 chispe de porco
1 orelha de porco fumada
400 gr. de entrecosto de porco
Chouriço de vinho
Chouriço de colorau
Moira ou morcela de sangue
1 cebola, 2 dentes de alho
Azeite q.b.
500 gr. feijão branco
1 cenoura
1/2 copo de vinho branco
Sal, pimenta e cominhos q.b.
3 colheres de polpa de tomate

Preparação:

Comece por limpar e lavar o chispe e a orelha.
Na véspera, salgue o chispe e o entrecosto.
Demolhe o feijão de um dia para o outro, e no dia seguinte coza-o em água temperada com sal. Reserve a água da cozedura do feijão.

Retire o sal do chispe e do entrecosto e, num tacho coza o pernil, o chispe, a orelha e o entrecosto, vá retirando as carnes conforme forem ficado practicamente cozidas. Reserve esta água também.
Parta as carnes todas.

Num tacho pique a cebola e os 2 dentes de alho, regue com azeite, e leve a refogar, quando alourar a cebola junte a cenoura partida às rodelas, as carnes e os chouriços às rodelas, a moira inteira (ou morcela), e regue com o vinho branco. Coloque a polpa de tomate, mexa tudo.
Vá acrescentado um pouco de água da cozedura das carnes e da cozedura do feijão, e deixe estufar lentamente.
Junte o feijão, retire a moira e parta às rodelas, envolva tudo. Tempere com sal, pimenta e cominhos em pó.

Nota: Para o arroz, use parte das águas da cozedura da carne e do feijão também.





Hello!!! Ainda estão por ai? Espero que sim...

Antes demais começo por agradecer todas as palavras carinhosas que me deixaram nos comentários, assim como nos mails recebidos. É muito reconfortante saber que pessoas que só conhecemos virtualmente se "preocupam" com a Ratolinha, muito mesmo.
Mas estava a precisar desta pausa, fez-me bem...

E como podem ver, agora já têm de volta a melga :)

E trago-vos um bolinho fantástico, delicioso mesmo. Diria que é um manjar dos Deuses. Fica crocante por fora e, por dentro, a foto fala por si.

Ingredientes:

250 gr. açúcar
250 gr. amêndoa ralada
125 gr. doce de gila (existe à venda em frascos)
2 gemas
3 ovos inteiros
Açúcar em pó para polvilhar

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 170ºc com as duas resistências ligadas.
Comece por ralar a amêndoa (utilizei a picadora 123).
Bater com a batedeira os ovos, as gemas e o açúcar.

Juntar a amêndoa ralada, a gila e envolver tudo com uma colher de pau.
Unte uma forma redonda sem chaminé (usei uma de 23 cm diâmetro) com margarina e forre o fundo com papel vegetal, untando-o também.
Coloque a massa e leve ao forno.
Passados 35 minutos, deixei só a resistência de baixo ligada para acabar de cozer, pois por cima já estava com cor e não queria que queimasse.
Ao fim de 1 hora estava pronto. Espetei um palito e saiu seco.

Retirei, deixei arrefecer um pouco na forma e depois desenformei com cuidado.
O bolo convém ficar com a parte de cima para cima, pois fica com uma camada crocante.
Depois de frio, colocar açúcar em pó.